segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aprender com os erros


Aos 34 anos posso dizer que sou capaz de aprender com os erros. Os meus e os dos outros.
Em certos momentos, é difícil perceber onde erramos e o que devemos fazer para que no futuro não volte a acontecer. Especialmente quando se trata de emoções. As emoções não são palpáveis nem quantitativas, não têm passos objectivos a seguir, instruções...

Com este pão, foi exactamente isso o que se passou. Da primeira vez que o fiz, apercebi-me de imediato que havia coisas que não estava a fazer bem. Amassar com a batedeira que ofereci a minha Mãe em 1996 e que mais tarde, quando saí de casa me ofereceu a mim, não foi nada boa ideia. Pão amassa-se á mão, agora sei disso. O tempo de repouso, ou melhor, o sítio onde deixei a massa a repousar também fez toda a diferença. Desta vez deixei a taça na lavandaria (onde batia um sol maravilhoso), embrulhadinha num pano da louça grosso e a massa efectivamente cresceu para o dobro. Também em vez de fazer vários pães, optei por fazer um só, porque era precisamente o que as instruções do pacote diziam.
Finalmente, o tempo de cozedura e a temperatura também foram revistos: aqueci o forno até aos 180º e deixei cozer entre 25 a 30 minutos.

E desta vez acertei. O pão ficou ainda mais saboroso, fofo e com um aspecto que não precisa de pedir licença a outro pão qualquer para estar a mesa. E eu fiquei muito feliz!

Aqui está o resultado de uma tarde bem passada com a "barriga virada para o fogão".



 














Sem comentários:

Enviar um comentário